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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fim do plebiscito para a possível divisão do Pará

FIM DO PLEBISCITO PARA A POSSÍVEL DIVISÃO DO PARÁ


                Com o fim da odisseia plebiscitária, q apontou a vitória do NÃO por 66,6% dos votos válidos contra 33,4% para o SIM, é hora de se pensar em tudo o que aconteceu nesses últimos dias envolvendo esse pleito eleitoral.
                O processo foi elaborado para atender as reivindicações de políticos das regiões do Oeste (que daria origem ao estado de Tapajós) e Sul e Sudeste do Pará (que dariam origem ao estado de Carajás), que se acham ignorados pelo poder central do Estado, que se localiza em Belém. Ora, tudo foi feito conforme a lei designou e permitiu; os resultados representaram a decisão do povo paraense, por isso acho que, nesse momento, o melhor é desarmarmos nossos espíritos, abdicarmos do calor da emoção e nos apegarmos à razão e ao bom senso, pois assim evitaríamos maiores estremecimentos nas relações entre as várias regiões do nosso Estado.
             Agora, muitas realidades pouco observadas foram reveladas: as insatisfações das regiões mais afastadas de Belém, as reivindicações de quem se acha excluído, a representatividade dos políticos dessas regiões (e estas podem muito bem servir de plataformas para futuras conquistas), etc, por isso penso que o melhor é evitarmos ódios e rancores que não nos levarão a lugar nenhum, a não ser a possíveis futuras desavenças, confrontos morais e físicos, desinteligências que podemos evitar nos unindo ainda mais do que antes. Já percebemos que não é a divisão do Pará que o povo paraense (e de todo o Brasil) quer, mas sim a união fraternal, social, política. Vamos questionar os políticos, exigir deles resultados favoráveis à população, lutar, reivindicar,  cobrar mais desenvolvimento social, mais verbas para a educação, saúde e segurança pública, etc.
              Ficar achincalhando esse ou aquele cidadão, em puro ato de represália; xingar esse ou aquele irmão, tripudiar de quem perdeu ou de quem ganhou só vai piorar as coisas e poderá até representar a derrota de todos nós. Somos irmãos, não inimigos. Os inimigos que se mudem do Estado.
                De qualquer maneira, como sempre digo, respeito a opinião e a posição de todos. Quem quiser chorar, que chore; quem quiser esbravejar, que esbraveje; quem quiser decretar luto por “derrota”, que faça isso; mas depois, voltemos às nossas vidas normais e agora, mais do que antes, vamos unir forças por um Pará mais forte, mais desenvolvido, mais igualitário, mais rico, mais humano.

(Pimentel, um cidadão paraense)

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