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sexta-feira, 29 de julho de 2011

A importância da leitura para todos nós. (texto 1)

        Há dias venho pensando qual seria a primeira e melhor postagem para inaugurar este blog e enfim decidi: falar sobre leitura. E outras postagens posteriores a essa ainda devem tratar desse mesmo assunto tão desprezado pela maioria das pessoas, mas de grande importância para todos nós.
 A leitura
(Texto adaptado)


 

   Combinando as palavras, podemos expressar os mais variados conhecimentos, ideias, sentimentos, experiências, etc.
        Chegamos assim ao texto literário que pode informar, ensinar ou simplesmente divertir.
        Para o entendimento do texto, encontramos algumas dificuldades, tais como:
    1 – Habituados que estamos a um vocabulário restrito, usado no dia-a-dia, nem sempre alcançamos o sentido de um texto por causa do desconhecimento das palavras empregadas.
        2 – O sentido da mensagem às vezes não é alcançado pelo pequeno conhecimento que temos do assunto tratado.
      3 – Aqueles que não têm o hábito da leitura, se cansam logo e se desinteressam, perdendo excelentes ocasiões de tomar conhecimento de fatos interessantes relacionados com a sua vida.
        A pequena experiência de vida não nos deixa às vezes compreender um assunto em toda a sua extensão.
        Dizem os chineses antigos que:
        “Ler um livro na juventude é como olhar a lua por uma fresta da janela. Ler, na idade adulta, já é olhar a lua com a janela aberta, mas só na velhice, quando se lê um bom livro, é como se contemplássemos a lua do pátio aberto.”
        Sabemos, entretanto, quantas experiências de vida se pode receber através da leitura.
        O filósofo chinês Lin Yutang em “A importância de viver” reserva uma página sobre a “Arte de ler”, que diz o seguinte:

“A ARTE DE LER"


        A leitura, ou gozo dos livros, foi sempre contada entre os encantos da vida culta e é respeitada e invejada por aqueles que raramente se concedem esse privilégio. É fácil compreendê-lo quando comparamos a diferença entre a vida de um homem que não lê e a de um homem que lê. O homem que não tem o costume de ler está aprisionado num mundo imediato, relativamente ao tempo e ao espaço. Sua vida cai numa rotina fixa; acha-se limitado ao contato e à conversação com uns poucos amigos e conhecimentos, e só vê o que acontece na sua vizinhança imediata. Não há como escapar a tal prisão. Mas quando toma em suas mãos um livro, penetra num mundo diferente e, se o livro é bom, vê-se imediatamente em contato com um dos melhores conversadores do mundo. Este conversador o transporta a um país diferente, ou a uma época diferente, ou lhe confia alguns de seus pesares pessoais, ou discute com ele uma forma especial ou um aspecto da vida de que o leitor nada sabe. Um autor antigo o põe em comunhão com um espírito morto há já muito tempo, e, à medida que lê, começa a imaginar como seria esse autor fisicamente e que espécie de pessoa seria. Poder viver duas horas, sobre doze, num mundo diferente e furtar os pensamentos ao apelo do presente imediato, é este um privilégio que deve causar inveja às pessoas que vivem encerradas na sua prisão corporal. Tal mudança de ambiente é na verdade semelhante a uma viagem no seu efeito psicológico.”

        E, para encerrar estas breves considerações sobre o ato de ler, eu diria, parodiando o célebre poeta Fernando Pessoa: Ler é preciso. Viver não é preciso.




 

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