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sábado, 17 de agosto de 2013

Quarto de mansão


Quarto de mansão
Paulo de Paula
(Letra de música)


Pelo vitrô, dentro de um quarto em minha frente,
vejo um vulto diferente, mal posso compreender...
Me aproximo de tanta curiosidade,
porque o vulto na verdade chega me surpreender.
E por de traz de uma cortina transparente,
sob luz fosforescente vejo um corpo de mulher,
que aparenta 20 anos mais ou menos,
pelo que eu estou sabendo meu carinho ela não quer.

E eu me perco diante de tanta beleza,
presente da natureza ela merece também.
Quando se veste roupa íntima elegante
com seu jeito provocante não parece com ninguém.
Se retrocede num instante tão segura,
num sorriso de ternura, beija no vaso uma flor.
Ela se curva sobre a cama lentamente
e despercebidamente ela faz cenas de amor.

No desespero de uma vida tão vazia
curte o som sem alegria em seu quarto de mansão.
Quando se perde entre o som de um toca fita,
eu a vejo mais bonita do meu quarto de pensão.

Ela contempla o seu corpo calmamente
com um gesto diferente banha o rosto abrasador.
Eu delirando no vitrô quase fechado,
num calor desesperado, quase morrendo de amor.
Discretamente sai do quarto e fecha a porta,
logo depois ela volta do banho pra se enxugar.
Ela se esconde na toalha umedecida,
sob uma luz colorida que está para se apagar.

Nessa penumbra devagar vai se deitando
suas mãos vão deslizando para o sono começar.
A luz se apaga, tudo acaba eu fico triste,
em saber que nada existe entre nós, eu vou chorar...
A luz se apaga, tudo acaba eu fico triste,
em saber que nada existe entre nós, eu vou chorar...


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