“Do erótico ao platônico”
Eu
quero recostar-me em seu seio
E
adormecer como no travesseiro.
Eu
queria acordar em seus braços
E
transitar pelo seu corpo.
Eu
queria perder-me no agora
E
encontrar-me só em você.
Eu
queria sussurrar em seu ouvido
E
ouvir o eco no brilho dos olhos seus.
Eu
queria provar seus lábios
E
alimentar-me com seus desejos.
Eu
queria parar tudo,
Ficar
diante de você,
Vazio
de problemas
E
cheio de inocência.
Eu
queria que fôssemos duas estátuas
Perdidas
num jardim sem importância,
Uma
diante da outra, olhando, olhando...
Duas
estátuas sem ninguém para recriminar.
Olhando,
olhando...
Vivendo
o milagre do amor platônico!
Neimar de Barros. Deus negro
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